segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Al Jolson







Al Jolson, nome artístico de Asa Yoelson, (Seredžius, Lituânia, 26 de Maio de 1886 — San Francisco, 23 de Outubro de 1950) foi um cantor e actor que se consagrou nos Estados Unidos, tanto no cinema como na música.
Nascido na Lituânia, tornou-se um dos grandes ícones da cultura popular dos Estados Unidos durante a primeira metade do século 20. A data de seu nascimento é até os dias de hoje tema de muitas discussões, no caso, se não sabendo ao certo o ano de seu nascimento - 1885 ou 1886 - embora, a segunda opção seja a mais aceita nos dias atuais. Também se notabalizou por suas performances em que aparecia pintado com a cor preta.
Nascido numa família judaica, emigrou para os Estados Unidos em 1893, mais precisamente para a capital Washington. Sua carreira teve início no ano de 1909 como ator, principalmente em comédias, e cantor; porém, seu primeiro destaque na carreira ocorreu em 1911 na Broadway, quando conseguiu um papel no espetáculo "La Belle Paree". No cinema, sua primeira aparição se deu em 1923; no entanto, sua carreira cinematográfica será sempre lembrada por sua participação no primeiro filme falado da história - "O Cantor de Jazz" - de 1927.









Alain Delon

Allan Ladd

Anthony Quinn

Bela Lugosi

Bill "Bojangles" Robinson

Bing Crosby

Boris Karloff

Burt Lancaster

Cary Grant

Buster Keaton

Cesar Romero

Charles Bickford

Charles Bronson

Charles Farell

Charlie Chaplin

Christopher Plummer

Clark Gable

David Lean

David Niven

Dean Martin

Don Ameche

Donald O'Connor

Douglas Fairbanks

Douglas Fairbanks Jr.

Elvis Presley

Errol Flynn

Frank Sinatra

Fred Astaire

Gary Cooper

Gene Kelly

George Bancroft

George Peppard

Glenn Ford

Gregory Peck

H.B Warner

Harold Lloyd

Henry Fonda

Hugh Griffith

Hume Cronyn

Humphery Bogart

James Coburn

James Dean

James Mason

James Stewart

Jamie Foreman

Jeremy Irons

Jerry Lewis

Jon Charrey

John Barrymore

John Garfield

John Wayne

Johnny Weissmuller

Kirk Douglas

Laurence Olivier

Mario Lanza

Marlon Brando

Mel Ferrer

Michael O'Shea

Michael Rennie

Montgomery Clift

Orson Welles

Pat Boone

Pat Boone

Paul Newman

Peter Boyle

Peter O'toole

Petter Sellers

Ramon Novarro

Randolph Scott

Richard Basehart






John Richard Basehart (Zanesville, Ohio, 31 de Agosto de 1914 — Los Angeles, Califórnia, 17 de Setembro de 1984), foi um ator estadunidense.
Começou a carreira trabalhando no rádio e no teatro. Em 1945, depois de passar pela Broadway, foi convidado para atuar em Hollywood, estreando no filme Mansão da Loucura, em 1947, ao lado de Errol Flynn.
Fez o papel do Almirante Nelson na série de TV Viagem ao Fundo do Mar (Voyage to the Bottom of the Sea), em 1964, e estabeleceu uma duradoura relação com o produtor Irwin Allen, participando de alguns telefilmes realizados por ele.
No cinema ficou conhecido ao participar dos clássicos A Trapaça, de Fellini; Os Irmãos Karamazov (porque alguém o achou parecido com Yul Brynner) e Moby Dick, de John Huston.
Richard também participou no seriado A Super Máquina, no primeiro episódio das duas partes: A Super Máquina. Ele era Wilton Knight, o grande milionário que fundou a Fundação pela Lei e Governo e tinha um sonho de combater o crime e a injustiça no mundo.
Outros filmes que participou: Cry Wolf; House on Telegraph Hill; Titanic e na TV, Cidade sob o Mar e Degraus do Passado.
No dia 12 de agosto de 1984, antes de completar 70 anos, Richard Basehart atuou como locutor para a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão, em Los Angeles.
Richard Basehart casou três vezes. O primeiro foi em 1940 com Stephanie Klein, até que ela faleceu em 1950.
O segundo casamento foi em 1951 com Valentina Cortese com quem teve um filho. O relacionamento durou até 1960, quando foi feito o divórcio.
O terceiro e último foi em 1962 com Diana Lotery com quem teve dois filhos; o relacionamento do casal durou até em 17 de setembro de 1984, quando Basehart veio a falecer por falência múltipla de órgãos.

Ricardo Cortez

Ricardo Montalbán

Richard Burton








Richard Burton, CBE (pseudônimo de Richard Walter Jenkins; Pontrhydfen, 10 de novembro de 1925 — Genebra, 5 de agosto de 1984) foi um ator britânico nascido no País de Gales.
Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. Seu pai era apaixonado por poesia. Ele não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.
Estreou no teatro aos dezessete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica. .
Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.
Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado de sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1962, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A megera domada em 1967.
Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por conta do alcoolismo de Richard. No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Foi sua única filha e não teve filhos biológicos.
Devido aos escândalos na vida privada, sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf?, baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas brigas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.
Após o segundo divórcio de Liz Taylor casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.
Fez mais de quarenta filmes e foi indicado ao Oscar de melhor ator por sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de cirrose hepática, aos 58 anos, depois de um violento processo de autodestruição, que o levou a tomar, durante muitos anos, uma garrafa de vodca todas as manhãs. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suiça.




Robert Mitchum








Robert Charles Durman Mitchum (6 de agosto de 1917, Bridgeport, Connecticut — 1 de julho de 1997, Santa Bárbara, Califórnia) foi um ator estado-unidense. É considerado pelos críticos como um dos melhores atores da época dourada de Hollywood, amplamente lembrado por seus papéis em várias obras importantes do estilo de filme noir, e é considerado um precursor do anti-heróis no cinema predominante durante os anos 1950 e 1960.
Mitchum nasceu em Bridgeport, Connecticut. Sua mãe, Ann Harriet, era um imigrante norueguesa filha de um capitão do mar, e seu pai, James Thomas Mitchum, foi um estaleiro e operário de estrada de ferro. Seu pai morreu quando ele tinha menos de dois anos de idade e sua mãe logo se casou novamente.
Mitchum durante toda a infância, era conhecido como um brincalhão, muitas vezes envolvido em brigas e travessuras. Quando tinha 12 anos, sua mãe enviou-o para morar com seus avós em Felton, onde foi prontamente expulso da escola por discutir com um diretor. Um ano depois, em 1930, ele foi morar com sua irmã mais velha, em Nova York. Depois de ser expulso novamente da escola, ele deixou a irmã e viajou por todo o país, em vagões de trem, tendo trabalhado em diversos empregos, incluindo de pugilista profissional.
Aos 14 anos em Savannah, Geórgia, ele foi preso por vadiagem. Por conta própria, escapou e voltou para sua família em Delaware. Foi durante esse tempo, enquanto se recuperava de ferimentos que quase o fez perder uma perna, que conheceu a mulher com a qual iria se casar, a adolescente Dorothy Spence. Logo ele voltou para a estrada.
Em 1936, voltou para a casa da sua irmã Julie. Logo o resto da família se juntou a eles em Long Beach. Sua irmã foi quem o convenceu a participar do teatro local com ela. Ali participou de algumas peças e também escreveu algumas. Em 1940 casou-se com Dorothy, logo nasceu o primeiro filho do casal, o que fez com que Robert arrumasse um emprego estável como operador de máquinas.
Mitchum acabou por ter um colapso nervoso, que causou até um cegueira temporária, devido ao estresse do trabalho. Por causa desse problema, ele ficou livre para procurar emprego como ator ou figurante em filmes. Ele então, conheceu um agente que lhe arrumou uma entrevista com o produtor da série de filmes western Hopalong Cassidy, foi então contratado para ser o vilão em alguns filmes de 1942 e 1943. A partir dai sua carreia decolou.
Morreu em 1997, devido a complicações do câncer de pulmão e enfisema.

Robert Taylor









 Spangler Arlington Brugh, com nome artístico Robert Taylor (Filley, Nebraska, 5 de agosto de 1911 — 8 de junho de 1969) foi um ator estadunidense.
Era filho único do Dr. Spangler Andrew Brugh, um médico, e de sua esposa, Ruth Stanhope Brugh. Quando jovem, Spangler Arlinghton era tímido e muito estudioso, e estudava violoncelo. Muitas vezes, acompanhava o pai nas visitas domésticas que fazia como médico e assistia todo o seu trabalho - desde partos até amputações - monstrando-se muito interessado na profissão de Hipócrates. As amigas da mãe faziam comentários sobre sua beleza, e ela lhes dizia que estava determinado a manter o jovem Arlinghton "puro" e "melhor do que os outros meninos", e sempre repetia: "Mostre-me o que um menino de doze anos é, e eu lhe mostrarei o que ele será pelo resto de sua vida".
No tempo em que cursava a universidade, Arlinghton já atingira a 1m80 de altura, sendo dotado de esplendorosos olhos azuis e belos cabelos castanhos escuros. Sua bela aparência e habilidade no tênis, além de outros esportes, lhe valeram grande popularidade. Esforçou-se por superar seus problemas de fala, e acabou por se dar muito bem como orador, com uma voz muito boa e bem articulada.
Graduando-se em 1929, decidiu tornar-se médico como seu pai, matriculando-se no Colégio Doane, a contragosto da mãe, que o queria nas lições de violoncelo. Vencido pela determinação da mãe, Arlinghton estudou música, e logo foi transferido para o Colégio de Pamona, em Claremond, na Califórnia. Sua mãe o acompanhou durante a trajetória, determinada que o jovem Arlinghtom se tornasse um artista, fosse como fosse.
Mas quando chegou a Pamona, foi levado a estudos de arte dramática. Popular entre as garotas, sua boa aparência atingira o ápice, e todas queriam namorá-lo. Fez parte integrante de um grupo de teatro do colégio, participando de numerosa peças, entre as quais Camille(profético!) e Journey's End. Logo, um tal de Ben Piazza, um caçador de talentos da Metro-Goldwyn-Mayer(MGM), lhe fez uma proposta de teste ao vê-lo numa atuação teatral, mas de início o jovem Arlinghton não se empolgou, pois queria terminar seus estudos e pegar o seu diploma em 1933. Piazza pediu-lhe então que o procurasse mais tarde.
Formado, o jovem Arlighnton ambicionava ser ator profissional, para isso, matriculou-se na Escola Dramática Neely Dixon, que preparava atores para Hollywood. Porém, o pai ficou doente, vindo a falecer em outubro de 1933, sem chegar a conhecer as glórias do filho na meca do cinema. Logo, a mãe e o filho se mudaram para a Califórnia.
[editar] O primeiro teste e o nome artísticoContinuando os estudos em Neely Dixon, conseguiu um teste cinematográfico nos estúdios de Samuel Goldwyn, que não resultou em nada. Acidentalmente, despertou a atenção de Oliver Tinsdell, um instrutor dramático da MGM. Trabalhou arduamente com Tinsdell e, em fevereiro de 1934, foi premiado com um contrato de sete anos com a MGM, começando com 35 dólares por semana, com escala prevista para aumentos periódicos.
Logo, surgiu a necessidade de um nome artístico para o novo ator. Ida Kiverman, secretária particular e braço direito de Louis B. Mayer, sugeriu Robert Taylor. A mãe - muito vaidosa - queria que fosse Robert Stanhope. Porém, prevaleceu a vontade de Mayer, e Robert Taylor foi o nome escolhido e mantido.
Últimos anosRobert Taylor foi contratado da Metro-Goldwyn-Mayer por 25 anos ininterruptos (derrubando os 24 anos de Clark Gable). Ao expirar o prazo de seu último contrato com a MGM, fez nos estúdios de Culver City um thriller criminal razoavelmente bom, A Bela do Bas-fond/Party Girl, em 1958, sob direção de Nicholas Ray.
Em 1959, Taylor decidiu corajosamente ingresar na televisão, onde atuou como protagonista na série The Detectives, na ABC, interpretando o Capitão Matt Holbrook, que foi um sucesso imediato e total. Tranferiu-se para o canal NBC para fazer Robert Taylor's Detectives, variação do tema anterior, e co-estrelado pelo iniciante Adam West.
Em 1964 voltaria a contracenar com Barbara Stanwick no filme de horror The Night Walker.
De 1966 a 1969, atuou ainda na televisão como anfitrião e astro ocasional em Death Valley Days, função que ele recebeu do amigo Ronald Reagan, que deixou a televisão para ingresar na política, onde se elegeria governador do estado da Califórnia, em 1966.
Participou em filmes de televisão como astro convidado, na série Hondo, e também no western A Volta do Pistoleiro/Return of the Gunfighter (1966), para a MGM-TV, que marcou sua volta a Culver City, para uma despedida deifinitiva.
Entre 1964 e 1968, fez seus últimos filmes nos Estados Unidos e na Europa, nenhum porém com boa representividade para a carreira em declínio, consciente de que seus bons tempos já haviam passado.
Fumante inveterado, Bob consumia três maços de cigarros por dia, e a isso foi atribuído o câncer que o atacou nos pulmões. Diagnosticado o mal, teve extirpado o pulmão direito, em outubro de 1968. Abandonou o fumo, deixou de beber e passou a dormir mais cedo. Mas aí já era tarde demais. A doença continou a progredir e o consumia rapidamente. Na primavera estadunidense de 1969, a deterioração era generalizada, e em 8 de junho do mesmo ano, Robert Taylor, um dos mais carismáticos galãs do cinema, morria no St. John's Hospital de Santa Monica, na Califórnia, aos 57 anos de idade.
Não obstante os estragos que o câncer havia lhe causado aos pulmões, ocasionando indescritíveis agonias durante seu último ano de vida, ele enfrentou o fim com resignação e coragem.
No necrológio feito durante os funerais, disse Ronald Reagan: "Talvez cada um de nós tenha sobre ele lembranças próprias e diferentes, porém, de alguma forma, todas elas nos levam a um homem fino, delicado, e gentil".








Rock Hudson







Roy Harold Scherer Jr., conhecido profissionalmente como Rock Hudson (Winnetka, 17 de Novembro de 1925 — Los Angeles, 2 de outubro de 1985), foi um ator norte-americano, famoso pelos dramas que fez com o diretor Douglas Sirk e pelas comédias românticas que estrelou ao lado de Doris Day.
Rock Hudson teve uma vida conturbada. Aos quatro anos foi abandonado pelo pai, Roy Harold Scherer, passando a ser educado com muita dificuldade pela mãe, Katherine Wood, uma empregada doméstica, na cama de quem dormiu até os quinze anos, no alojamento dos criados.
Estudou na New Trier High School, de Illinois. Ganhava alguns trocados entregando jornais. Aos dezoito anos, alistou-se na Marinha dos Estados Unidos, servindo na lavanderia. Foi quando sua sexualidade despertou. No meio de tantos rapazes, sentia-se inteiramente à vontade. Tentou até manter um comportamento viril para se mostrar um deles. Entrou para a universidade e, orientado por um professor, tirou várias fotos e enviou-as para vários agentes de artistas de Hollywood.
Em 1946, após dar baixa na Marinha, Roy foi para Los Angeles, onde trabalhou como caminhoneiro por dois anos para se sustentar, até que um encontro fortuito com o olheiro Henry Wilson em 1948 o tirou do anonimato. Wilson apresentou Roy para Ken Hodge, um produtor musical. Os dois se tornaram amantes. E foi numa festa, no apartamento de Ken, que Roy Sherer se tornou Rock Hudson. Os convidados decidiram que, se ele queria se tornar ator, deveria "renascer" com um outro nome. Ken pronunciou aleatoriamente "Rock", por causa do som duro; "Hudson" foi escolhido na lista telefônica.
Hudson estreou no cinema como coadjuvante/secundário no filme Sangue, Suor e Lágrimas (Fighter Squadron, 1948), de Raoul Walsh e assinou um contrato com os Estúdios Universal que lhe garantia a realização de vinte e dois filmes em quatro anos. Seu primeiro grande papel a chamar atenção da crítica e do público foi no drama Sublime Obsessão (Magnificent Obsession, 1954), de Douglas Sirk, com quem faria alguns de seus melhores filmes.
Bem apessoado e com 1,93 m, a partir daí sua carreira decolou como galã em vários westerns, dramas de guerra e comédias principalmente, mas não só, ao lado de Doris Day. Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator pelo clássico Assim Caminha a Humanidade (Giant, 1956), de George Stevens, coestrelado por James Dean e Elizabeth Taylor, que se transformaria em uma de suas melhores amigas fora das telas. Ganhou quatro vezes o Golden Globe.
Liz Taylor admitiu que, durante as filmagens de Assim Caminha a Humanidade, sentiu-se atraída por Hudson. Tudo inútil, pois havia para o ator alguém bem mais atraente que ela - James Dean. Este era um bissexual assumido e extrovertido.
Porém, de acordo com a última biografia autorizada por Rock Hudson (Rock Hudson - História de Sua Vida) escrita pelo próprio Rock Hudson & Sara Davinson, na página 122, Rock Hudson diz: "Eu não simpatizava com ele (James Dean) pessoalmente" confessa Rock, "mas isso não tem importância. Rock não se dava bem com "James Dean" porque na opinião de Rock, James Dean não era um "profissional". Rock Hudson e Elizabeth Taylor tiveram que passar o dia inteiro maquiados e vestidos, esperando James Dean, que não chegava para filmar, porque tinha passado o dia assistindo uma corrida em outra cidade, quando eles estavam filmando "Assim caminha a Humanidade na qual Hudson foi nomeado para um oscar mas perdeu para Yul Brynner".
Nas décadas de 1950 e 1960, figurou entre os dez astros de maior sucesso de bilheteria do cinema norte-americano. Quando os rumores começaram a circular em Hollywood que, ao contrário dos amantes românticos que ele interpretava no cinema, sua orientação sexual era outra, seu agente cinematográfico arrumou o casamento de Hudson com Phyllis Gates, sua secretária. Eles passaram a lua-de-mel na Jamaica e em Manhattan. O divórcio se deu em 1958.
Na década de 1970, a carreira de Hudson no cinema parecia estar no fim. Assinou então contrato para uma longa série televisiva. Para um astro de sua grandeza, era uma queda e tanto. E o pior é que teria de participar de cenas na cama com a atriz Susan St. James. Eles inclusive teriam um filho na série. Para ele, era demais. Começou a beber e descuidou-se. Era visto em círculos homossexuais de Los Angeles, São Francisco e Nova Iorque. Sua imagem ficou seriamente abalada quando se espalharam boatos de que teria se "casado" com o apresentador de um show da televisão, o ator Jim Nabors. Este acabou perdendo o seu contrato quando o falatório chegou à CBS. Os dois não ousavam aparecer juntos e jamais se falaram novamente. Rock inclusive tinha medo de ir ao Havaí, pois sabia que Nabors tinha uma casa lá. Em 1982, uma revista anunciou seu "divórcio".
Sua última aparição no cinema foi em O Embaixador (The Ambassador, 1984), de J. Lee Thompson, coestrelado por Robert Mitchum. Desde o início da década de 1980, já com os primeiros indícios de que havia contraído AIDS, o ator passou a fazer mais séries e seriados para a TV, como O Casal McMillan (McMillan & Wife, 1971-1977). Seus últimos trabalhos foram a participação em vários capítulos da série Dinastia (Dinasty).
Rock Hudson só assumiu a doença três meses antes de morrer, ao anunciar que doaria 250 mil dólares para uma fundação recém-aberta para cuidar de pesquisas sobre o vírus da Aids (Sida). Também estava escrevendo uma biografia, cujo título provisório era Minha História, e cuja renda seria revertida toda para essa fundação. Faleceu em 02 de outubro de 1985 em Los Angeles nos Estados Unidos. Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas ao mar.

Roddy McDowall







Roddy McDowall, cujo nome completo é Roderick Andrew Anthony Jude McDowall, (Londres, 17 de setembro de 1928 - Los Angeles, 3 de outubro de 1998) foi um ator britânico nascido na Inglaterra e radicado nos Estados Unidos.
Foi um dos primeiros atores de Hollywood a assumir abertamente sua homossexualidade. Morreu em sua casa, aos 70 anos de idade, em consequência de câncer.
Com dez anos de idade, atuou em seu primeiro filme, Murder in the Family, em 1938, no papel de "Peter Osborne", o irmão mais moço das personagens representadas por Jessica Tandy e Glynis Johns.
No começo da Segunda Guerra Mundial, transferiu-se com a família para os Estados Unidos e logo estava participando do filme How Green Was My Valley (Como Era Verde o Meu Vale) (1941), dirigido por John Ford, no papel de "Huw". Este filme foi o vencedor do Oscar de melhor filme daquele ano.
Participou de inúmeros outros filmes em papéis infantis, entre eles My Friend Flicka (Minha Amiga Flicka) (1943) e Lassie Come Home (A Força do Coração) (1943), onde atuou com Elizabeth Taylor, também atriz infantil.
Com 18 anos, mudou-se para Nova Iorque, onde atuou em uma longa série de papéis em peças teatrais de sucesso da Broadway.
Além de ter participado de mais de 200 filmes na televisão e no cinema, entre eles The Longest Day (O Mais Longo dos Dias, no Brasil e O Dia Mais Longo, em Portugal) (1962), Cleópatra (1963),It! (1966), Planet of the Apes (Planeta dos Macacos) (1968), The Poseidon Adventure (O Destino do Poseidon) (1972), Funny Lady (1975), Evil Under the Sun (Assassinato num Dia de Sol) (1982), Fright Night (A Hora do Espanto) (1985), Fright Night II (A Hora do Espanto 2) (1988) e Around the World in 80 Days (A Volta ao Mundo em 80 Dias) (1989), também escreveu cinco livros.
Participou de quatro dos cinco filmes da saga "O Planeta dos Macacos", como os macacos chimpanzé "Cornelius" e "César"; e de 14 episódios da série de TV (1975), na pele do macaco "Galen".
















Rodolfo Valentino








 Rodolfo Alfonso Raffaello Pierre Filibert Guglielmi di Valentina D'Antonguolla, conhecido como Rodolfo Valentino (6 de maio de 1895 - 23 de agosto de 1926) foi um ator italiano radicado nos Estados Unidos da América.
Além de ser uma das estrelas mais populares dos anos 20, e do cinema mudo consequentemente, foi o primeiro símbolo sexual do cinema e protótipo do "amante latino" fabricado por Hollywood. Em 1913 imigrou da Itália para os Estados Unidos, tendo trabalhado como jardineiro e lavador de pratos. Em 1918 fez pequenos papéis em Hollywood. Sua fotogenia e habilidade como dançarino lhe garantiram um lugar no elenco de Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, em 1921, que o transformou em astro.
Morreu em consequência de uma úlcera, aos 31 anos de idade. Diz a lenda que várias mulheres se suicidaram, desesperadas pela sua morte prematura.
Valentino nasceu Rodolfo Alfonso Raffaello Piero Filiberto Guglielmi em Castellaneta, Itália, de mãe francesa - Marie Berthe Gabrielle Barbin (1856 - 1919) - e Giovanni Antonio Giuseppe Fidele Guglielmi - veterinário morto pela malária quando Valentino tinha 11 anos . Ele possuía um irmão mais velho, Alberto (1892-1981), uma irmã mais jovem chamada Maria, e uma irmã mais velha chamada Beatrice, que morreu ainda pequena.
Quando criança, Valentino não era comportado e frequentemente seus pais eram chamados pelos professores.
Após viver na cidade de Paris em 1912, ele retornou a Itália. Incapaz de fixar-se em um emprego migrou para os Estados Unidos.
Valentino teve uma amizade profunda com a famosa herdeira chilena Blanca de Saulles, casada com o proeminente homem de negócios John de Saulles, que tinha um filho com ele e era infeliz.
De qualquer maneira, não se sabe realmente se ela e Valentino tinham um relacionamento, mas quando ela pediu o divórcio, Valentino tomou partido de Blanca em relação a divisão de bens, que não havia sido feita corretamente. Após o divórcio, John de Saulles usou suas conexões políticas e fez com que Valentino fosse preso, juntamente com Mrs. Thyme, uma conhecida madame, em "situação constrangedora não especificada". Como claramente as evidências foram forjadas, após alguns dias na cadeia a fiança de Valentino passou de $10,000 para $1,500.
Após o escândalo ser devidamente publicado, Valentino não conseguia mais emprego novamente. Pouco tempo depois, Blanca de Saulles entrou em desavença com o ex-marido sobre a custódia do filho. Temendo ser chamado como testemunha e fazer parte de outro escândalo, Valentino deixou a cidade e se juntou a um musical viajante, que o levou à costa oeste.
Em 1917, Valentino juntou-se a uma companhia musical que viajou para Utah, onde ele acabou por se desvincular da mesma. Juntou-se então a Al Jolson na produção de Robinson Crusoe, viajando a Los Angeles. Em seguida foi a São Francisco com a peça Nobody Home. Lá, Valentino encontrou o ator Kerry Normando, que o convenceu a tentar uma carreira no cinema, ainda na época em que não havia cinema sonoro. Valentino, com Kerry como companheiro de quarto, voltou a Los Angeles e foi morar no hotel Alexandria. Continuou dançando, tendo como clientes mulheres mais velhas que lhe ofereciam luxos. Seu sucesso como dançarino o fez encontrar um quarto na Sunset Boulevard e começar ativamente a procurar papéis no cinema. Sua primeira participação foi no filme Alimony. Tendo participações menores em vários filmes, esforçou-se durante algum tempo para não ser somente chamado a fazer papéis de bandido ou gângster. Naquele tempo o maior astro era Douglas Fairbanks, com a tez justa e olhos claros, características que Valentino não possuía, e suplantado eventualmente por Sessue Hayakawa - o homem “exótico” mais popular.
Em 1919, antes da ascensão de sua carreira, Valentino casou-se impulsivamente com a atriz Jean Acker. Acker, que era lésbica, lamentou rapidamente a união e deixou Valentino fora de seu quarto na noite de núpcias. Separaram-se pouco depois, e o casamento acabou anulado por nunca ter sido consumado. Ficaram legalmente casados, porém, até 1921, quando Acker pediu o divórcio. Esse concedido, Acker ficou recebendo pensão. Apesar de seus comportamento disparatado e o uso do termo “Sra. Valentino” (um nome a que ela não teve nenhum direito legal), ambos foram amigos até sua morte.
Valentino conheceu Natacha Rambova (figurinista, diretora de arte e protegida de Nazimova) durante as filmagens de Uncharted Seas, em 1921. Os dois trabalharam juntos no filme Camille, onde tiveram um envolvimento romântico. Casaram em 13 de maio de 1922, no México, e Valentino foi condenado por bigamia (pois não estava divorciado por um ano cheio, segundo as exigências da lei de Califórnia).
Tendo de esperar um ano para casar, ou ser preso, Rambova e Valentino viveram em apartamentos separados na cidade Nova Iorque, e a 14 de março de 1923 casaram-se legalmente.
Muitos amigos de Valentino não gostavam de Rambova e seu controle sobre o amigo. Durante seu relacionamento com Rambova, Valentino perdeu muitos amigos e sócios em negócios - incluindo June Mathis. Mais ao fim do casamento, Rambova foi banida dos sets de Valentino contratualmente. Divorciaram-se em 1925, amargamente, com Valentino não dando um dólar seu a Rambova.
A sexualidade de Valentino sempre foi objeto de especulação. Houve quem dissesse que ele era homossexual, tendo tido relacionamentos com ambos seus colegas de quarto Paul Ivano e Douglas Gerrad, e ainda Norman Kerry (abertamente homossexual), Jacques Herbertot e Andre Daven.
Um pouco antes de sua morte, Valentino estava tendo um relacionamento com a atriz Pola Negri. Negri fez uma cena em seu funeral, dizendo que eles haviam casado, o que até hoje não se sabe realmente.
Em 15 de agosto de 1926, Valentino teve um colapso, no Hotel Ambassador, em Nova Iorque. Foi hospitalizado na Policlínica de Nova Iorque e submeteu-se a uma cirurgia referente a uma úlcera perfurada. A cirurgia foi bem sucedida e ele pareceu se recuperar. Infelizmente, abateu-se-lhe uma peritonite, que se propagou por todo o corpo. Morreu oito dias mais tarde.
Mais de 100.000 pessoas foram às ruas de Nova Iorque para oferecer as suas condolências. O evento em si era um drama próprio: a atriz Pola Negri desmoronou de histeria sob o caixão e janelas foram despedaçadas pelas fãs. Revelou-se mais tarde como um conluio de planejamento de publicidade. A missa fúnebre de Valentino em Nova Iorque ocorreu na igreja católica romana de "Malachy de Saint", chamada frequentemente de “capela do ator”, porque fica situada na rua do oeste 49th no distrito do teatro de Broadway, e tem uma associação longa com figuras do show business.
Depois que o corpo de Valentino foi levado por trem através do país, um segundo funeral se deu na costa oeste, na igreja católica do bom pastor em Beverly Hills. June Mathis, seu grande amigo, ofereceu sua cripta para que Valentino fosse enterrado, pois seria uma solução provisória. Entretanto, Mathis morreu no ano seguinte e Valentino foi colocado na cripta adjacente. Os dois ainda estão enterrados lado a lado no cemitério de Hollywood.
Durante anos, em todos os aniversários de sua morte, uma mulher de negro colocou rosas em seu túmulo. Descobriu-se em 1945 que ela era Marion Brenda, que Valentino conhecera numa festa pouco antes de morrer. Ela afirmava ter se casado com ele, o que nunca foi comprovado. [2]
Valentino deixou a sua mansão ao seu irmão, irmã e Teresa Werner (tia de Rambova).
A vida de Rudolph Valentino foi filmada para televisão e cinema. Uma destas biografias é o filme Valentino , de Ken Russell, no qual Valentino é retratado por Rudolf Nureyev.
Um filme mais profundo sobre o ator, igualmente chamado Valentino, foi lançado em 1951, onde Anthony Dexter é Valentino.
The World's Greatest Lover, um filme de comédia de 1977, apresenta Gene Wilder como um atrapalhado que tentava ganhar um concurso dum estúdio de cinema rival que queria eleger um ator que pudesse competir com Valentino. Matt Collins interpreta Valentino mas nunca tem um diálogo.
O curta metragem Daydreams of Rudolph Valentino, com ator Vladislav Kozlov como Valentino, foi apresentado no cemitério de Hollywood em 23/08/2006, marcando 80 anos da morte de Rodolfo Valentino.














Steve McQueen






Terrence Steven McQueen, mais conhecido como Steve McQueen (Indianapolis, Indiana, 24 de março de 1930 — Ciudad Juárez, México, 7 de novembro de 1980), foi um ator norte-americano, sempre lembrado pelos filmes de ação que protagonizou. Apelidado de "The King of Cool". É considerado um dos maiores atores de todos os tempos. Em 1974, ele se tornou o astro de cinema mais bem pago do mundo. Ele era também um piloto ávido de motocicletas e carros. Enquanto ele estudou atuação, ele passava os finais de semana competindo em corridas de moto, e comprou sua primeira moto com seus ganhos. Ele é reconhecido também por ele próprio realizar suas cenas de ação dispensando o uso de dublês, especialmente a maioria durante as cenas de perseguição de alta velocidade. McQueen também desenhou e patenteou um assento e transbrake para carros de corrida.
Steve foi menino de fazenda, conviveu com hippies, delinquentes e transviados. Passou dois anos num reformatório da Califórnia e aos quinze anos abandonou a sua família para ser marinheiro, carregador, empregado de posto de gasolina e vendedor. A sorte chegou quando lhe calhou ganhar quinze dólares por semana para dizer um pequeno diálogo por noite num teatro off na Broadway.
Ele mesmo se definia como um indomável cínico, rebelde e nada bonito, e sempre procurou personagens obcecados por uma ideia, nada românticos e sem o estereótipo do galã. Ao chegar a Hollywood, na década de 1950 foi logo saudado como o sucessor de James Dean.
McQueen começou fazendo diversos papéis em séries de TV. Entre 1958 e 1961 estrelou "Procurado Vivo ou Morto", série faroeste para a CBS, que rendeu noventa e quatro episódios. Começou no cinema num papel não creditado em Marcado pela Sarjeta (Somebody Up There Likes Me, 1956), estrelado por Paul Newman. McQueen continuou a se equilibrar entre o cinema e a TV até que tirou a sorte grande ao conseguir um dos principais papéis de Sete Homens e um Destino (The Magnificent Seven, 1960), faroeste clássico de John Sturges, com Yul Brynner comandando um elenco repleto de outros jovens candidatos a astros, como Robert Vaughn, James Coburn e Charles Bronson.
Filmes como Fugindo do Inferno (The Great Escape, 1963), também de John Sturges, O Canhoneiro de Yang-Tsé (The Sand Pebbles, 1966), de Robert Wise e, principalmente, Bullitt (Bullitt, 1968), de Peter Yates, estabeleceram McQueen como o típico durão hollywoodiano, versão anos 1960, papel que ele herdou de Humphrey Bogart, John Wayne e outras lendas do passado e transmitiria a Clint Eastwood, Bruce Willis, Sylvester Stallone etc.
Na década seguinte, o sucesso continuou em diversas películas bem acolhidas pelo público, como Papillon (Papillon, 1973), de Frank J. Schaffner, e Inferno na Torre (The Towering Inferno, 1974), de John Guillermin e Irwin Allen. No entanto, McQueen era um solitário por natureza e sua insociabilidade atingiu o ápice entre 1974 e 1978, quando preferia ficar trancado em casa, bebendo cerveja e engordando. Chegou a recusar convites milionários, como atuar em Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola ou trabalhar ao lado de Sophia Loren. Seu único interesse eram os carros e chegou ao ponto de pedir a seu mecânico para ler os roteiros que recebia e mostrar a ele apenas os mais interessantes. Finalmente, voltou ao cinema no fracassado O Inimigo do Povo (An Enemy of the People, 1978), de George Schaefer, drama adaptado da peça de Henrik Ibsen. Sua última atuação foi no thriller Caçador Implacável (The Hunter, 1980), de Buzz Kulik, já debilitado pela doença que o levaria à morte.
McQueen casou-se três vezes, a primeira com a cantora e dançarina Neile Adams (1956-1972), com quem teve seus dois filhos, depois com a atriz Ali MacGraw (1973-1978), que conheceu durante as filmagens de Os Implacáveis (The Getaway, 1972), de Sam Peckinpah, e por último com Barbara Minty (Janeiro a Novembro de 1980). Os dois primeiros terminaram em divórcio.
O ator foi vítima de um mesotelioma, câncer na membrana que envole os pulmões e é por vezes chamado de "a doença do amianto", aos cinquenta anos de idade. Quando faleceu possuía sua própria empresa cinematográfica, a Solar, e era um dos mais populares astros norte-americanos.



Stewart Granger






Stewart Granger (Londres, 6 de maio de 1913 - Santa Mônica, 16 de agosto de 1993) foi um ator norte-americano nascido na Grã Bretanha. Interpretava galãs heróicos e românticos em filmes de ação e aventura, tendo sido durante os anos 50 um dos mais bem-sucedidos sucessores do astro do gênero Errol Flynn. Em 1956 Granger se naturalizou estadunidense.
Seu nome verdadeiro era James Lablache Stewart, mas para evitar confusões com seu colega homônimo e mais famoso (James Stewart, astro de "A felicidade não se compra", "Festim Diabólico" e outros grandes êxitos cinematográficos), optou por usar o nome artístico de Stewart Granger. Mas fora do ambiente dos filmes, ele era chamado de "Jimmy".
Na inglaterra, estudou na Faculdade Epsom e na Academia de Artes Dramáticas Webber Douglas. Começou sua carreira artística no teatro nos anos 30 e em 1933 trabalhou como figurante de cinema, estreando em So This Is London. Seu primeiro papel de protagonista foi em 1943, no filme britânico The Man in Grey. Interrompeu a carreira durante a Segunda Guerra Mundial e retornou em 1948. Nos anos 50 começou a trabalhar nos Estados Unidos.
Atuou em filmes dos maiores diretores de Hollywood e obteve sucesso, como em Scaramouche, de 1952, dirigido por George Sidney, que possui a mais longa cena de um duelo de espadas. Outros filmes de destaque na sua filmografia são:A Rainha Virgem, Belo Brumel; O Tesouro do Barba Rubra; A Última Caçada; Na Encruzilhada dos Destinos e Fúria no Alasca.
Sem espaço em Hollywood, Granger foi para a Europa e na Alemanha, entre 1964 e 1965, filmou três faroestes, adaptados das novelas de Karl May. Encerrou a carreira de cinema no final da década de 1960, com o filme O Último Safari. Foi na Alemanha que Granger ainda protagonizaria uma telenovela chamada Das Erbe der Guldenburgs (1987).
Ele foi casado por três vezes: com Elspeth March (1938-1948) (com quem teve dois filhos, Jamie e Lindsay), Jean Simmons (1950-1960) (com uma filha, Tracy) e Caroline LeCerf (1964-1969) (com uma filha, Samantha). Faleceu em Santa Mônica, Califórnia, de câncer na próstata, aos 80 anos de idade.